Alunos do IFPR realizam visita técnica em acelerador de partículas. – Campus Assis Chateaubriand

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Alunos do IFPR realizam visita técnica em acelerador de partículas.

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Na manhã do dia 4 de setembro, estudantes do campus Assis Chateaubriand visitaram as instalações do acelerador de partículas brasileiro SIRIUS.  Trata-se de uma nova fonte de luz síncrotron brasileira, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. Foi planejada para colocar o Brasil na liderança mundial de produção de luz síncrotron e foi projetada para ter o maior brilho dentre todos os equipamentos na sua classe de energia, por isso o nome SIRIUS a qual remete-se a estrela mais brilhante no céu noturno vista no hemisfério sul.Além desse, os estudantes visitaram as instalações do  Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS)  que era responsável pela operação da única fonte de luz síncrotron da América Latina. Com instalações abertas, o LNLS atende pesquisadores acadêmicos e industriais de diversos países. Sua idealização como Laboratório Nacional representa um marco no desenho institucional da pesquisa no Brasil, o que viabilizou a construção e a implantação de uma grande instalação de pesquisa, de uso aberto.Toda a comunidade de ciência e tecnologia do País tem acesso a uma infraestrutura extremamente sofisticada, que pode ser utilizada simultaneamente por vários grupos. Entre as vantagens está a eficiência na utilização de sua infraestrutura, já que o laboratório opera 24 horas por dia.Como um projeto de engenharia desafiador, o laboratório foi planejado para atrair pesquisadores e engenheiros, cuja capacitação promovesse o desenvolvimento de campos tecnológicos importantes para o País. O LNLS também desenvolveu localmente o conhecimento sobre a construção dos aceleradores e das linhas de luz, com a produção de componentes e equipamentos no Brasil, sempre que possível. Esta estratégia reduziu o custo de construção de sua primeira fonte de luz síncrotron, além de permitir o domínio do conhecimento para a manutenção e atualização da máquina e da instrumentação científica ligada a ela.
Como resultado, o Brasil foi o primeiro País do Hemisfério Sul a reunir competências técnicas para desenvolver e operar um equipamento científico de grande porte como o síncrotron.
A visita técnica faz parte de um projeto do campus Assis Chateaubriand, na qual procura apresentar a Ciência Brasileira e suas contribuições para a comunidade científica, bem como despertar o espirito científico nos jovens incentivando-os a buscarem as áreas do Eixo STEM (Science, Technology, Engineering and Math)

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